sexta-feira, 3 de julho de 2015

PMDB vai ter candidato a prefeito em Criciúma

A convicção é da bancada de vereadores do PMDB em Criciúma. Três dos quatro nos visitaram no Manhã Eldorado desta sexta-feira. "O PMDB vai ter candidato sim. Somos um partido grande e desde 2000 não conseguimos um resultado expressivo. Chegou a hora", afirmou o veterano do PMDB na Câmara, vereador Toninho da Imbralit.

"Estamos voltando às origens, reconstruindo o PMDB nos bairros", frisou o vereador Tita Beloli, presidente municipal do partido, na licença do deputado Luiz Fernando Vampiro. Para o vereador Paulo Ferrarezi - já apontado por alguns como um bom vice em caso de coligações do PMDB -, o partido tem ao menos três pré-candidatos com boa densidade: "o deputado Vampiro, o secretário Acélio Casagrande e o Olvacir Fontana. Daí vamos ter um bom candidato, competitivo", avaliou Ferrarezi.

A meta é, a partir de agosto, deflagrar o processo interno de indicação do candidato, a partir da consolidação das coordenadorias regionais do PMDB na Próspera e Santa Luzia que, unidas às demais já estruturadas, vão representar a estrutura partidária de bairros, considerada fundamental para dar a densidade projetada pelos líderes. É fato que o PMDB sabe do seu atual tamanho em Criciúma. Embora tenha feito Vampiro como o mais votado entre todos no último pleito para deputado estadual, o PMDB engatinha quando o assunto é eleição majoritária. Não decolou com Acélio Casagrande, Romanna Remor e Ronaldo Benedet, seus últimos candidatos, e quando teve o prefeito pela última vez, não venceu a eleição original, com Anderlei Antonelli e Gelson Fernandes.

O PMDB é uma noiva cortejada, caso queira coligar e apontar um vice, o que é pouco provável. O PSB do deputado Claiton Salvaro não esconde que gostaria de ter um peemedebista como vice. O prefeito Márcio Búrigo, do PP, já ensaiou uma aproximação, e a sintonia anda até boa com o PMDB na Câmara. E até o PSDB, com naturais fissuras por conta do embate Clésio Salvaro x Eduardo Moreira, já chegou a ser citado como um parceiro, mesmo com mínima possibilidade.

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