segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Ponte de Laguna talvez fique para outubro...

É uma especulação por enquanto. Não passa disso. Mas parte de gente que vive o dia a dia do Dnit, que conhece os caminhos do organismo e as dificuldades que os já combalidos cofres públicos estão a enfrentar.

Embora 92% concluída, a ponte Anita Garibaldi em Laguna dificilmente estará pronta e entregue até maio, conforme vem projetando as autoridades envolvidas. Por uma razão muito simples, segundo as fontes ligadas ao Dnit: os atrasos com repasses, que agora tem sido verificados, tendem a se intensificar. E isso devido à aplicação efetiva do orçamento de 2015, que só se dará a partir de março. A grosso modo, pelo menos três meses de atraso, se o compasso de realização das obras for compatível com o de repasse de verbas. Assim, saltaria de maio para outubro... Ainda assim, estaria pronta a tempo da próxima temporada de veraneio.

E mais, esses 8% restantes devem envolver etapas relacionadas aos projetos de impacto ambiental no
entorno da ponte, o que exige o repasse dos recursos no tempo certo para a execução do projeto. Sem repasse, não tem obra nem intervenção. A tendência, portanto, é de uma redução gradual do ritmo dos trabalhadores, que por enquanto seguem 24 horas por dia no canteiro de obras.

É bom lembrar que os atrasos que vem ocorrendo nos repasses do Dnit para a Camargo Corrêa e outras empresas que estão atuando na ponte de Laguna foram levantados pelo prefeito de Laguna. Everaldo da Silveira foi ao Dnit faz duas semanas descobrir o porque a Camargo Corrêa não vem pagando o ISS há três meses, acumulando uma dívida superior a R$ 1,5 milhão. E ouviu como resposta que o repasse de fato não vem sendo feito. Daí começou a se desenrolar esse novelo que hoje tem como cereja do bolo a constatação de que o problema é bem maior do que imaginávamos.

A necessidade da ponte é mais do que indiscutível. No sábado pela manhã, saí de Criciúma por volta das 9 horas com destino a Florianópolis. Às 10h15min, encontrei o congestionamento na altura de Pescaria Brava. A fila contava uns quase dez quilômetros. Levei duas horas, a exemplo dos demais motoristas que comigo dividiam espaço, para vencer a ponte em Laguna.

Na volta, optei pelo horário noturno. Melhor escolha. Depois de vencer o congestionamento na SC-401 na ilha, ganhei rapidamente a BR-101 e, sem percalços, ultrapassei a ponte de Laguna que, ali pelas 23 horas, estava iluminada (foto acima). Esta não é, naturalmente, a iluminação a ser aplicada na estrutura permanente, quando for inaugurada. Mas já é o indicativo da beleza plástica, também, que a nova ponte oferecerá. Ao que tudo indica, a partir de outubro de 2015. Se a coisa não piorar até lá...

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