Vereadores da Comissão de Saúde da Câmara de Criciúma agendaram, na última semana, uma vistoria às dependências da UPA da Próspera. A vistoria seria na manhã de hoje, terça-feira. No horário definido, lá estavam, os da comissão e mais alguns. Aguardaram 30, 40 minutos, eis que chegou, atrasado, o secretário de Saúde Paulo Conti. O resto do relato é do vereador Dr Mello (PT).
"Além de chegar atrasado, e sem avisar, o secretário Paulo não tinha a chave do portão, nem ele, nem ninguém. E o portão estava com um cadeado. Esperamos mais alguns minutos e, infelizmente, por conta do portão trancado, do cadeado e da falta da chave, não conseguimos vistoriar a UPA", lamentou o vereador.
Conti comentou que não sabia quem era portador da chave. E foi relatado, ainda, que os trabalhadores da empresa que vem executando obras no forro da UPA não trabalharam na sexta-feira, nem hoje. A princípio, também por falta da chave para abrir o portão. Mas, indo à fundo, o vereador Mello descobriu que havia outra razão a motivar a suspensão dos trabalhos. "A empresa construtora não recebeu da Prefeitura e, com os atrasos, paralisou as obras", contou Mello.
O vereador contestou, ainda - na mesma entrevista que nos concedeu na Rádio Eldorado, logo após a frustrada vistoria -, os valores citados pelo secretário Paulo Conti como necessários para manutenção mensal da UPA, semelhantes aos empregados no Hospital Materno Infantil Santa Catarina. "Isso não é verdade, há um custo já existente, do 24 Horas da Próspera, que simplesmente será transferido para a UPA", relatou o parlamentar, que estuda um requerimento para convocar o secretário Conti a ir ao Legislativo prestar esclarecimentos. Outra visita que acabou, por conta da confusão da agenda, cancelada nesta manhã, era ao Hospital Santa Catarina.
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