Dados do Tribunal de Contas do Estado, divulgados hoje em matéria do Diário Catarinense, apontam para um crescimento de 144%, de 2008 até 2014, nas despesas correntes da Prefeitura de Criciúma. A despesa, que em 2008, último ano do governo Anderlei Antonelli (então no PMDB), era de R$ 199,7 milhões, chegou em 2014, segundo ano do governo Márcio Búrigo (PP), a R$ 487,9 milhões.
Esse salto no custeio da máquina pública, que mais que duplicou em pouco mais de meia década, estrangulou a receita, seguindo o exemplo de outras Prefeituras do mesmo porte Santa Catarina afora. No caso das receitas, Criciúma saltou 123% no mesmo período. Em 2008, a receita era R$ 238,3 milhões, alcançando R$ 531,5 milhões em 2014. A margem diminuiu.
"Precisamos achar alternativas. Aqui em Chapecó promovemos inúmeros cortes", contou hoje, na Rádio Eldorado, o prefeito da principal cidade do oeste, e presidente da Federação Catarinense dos Municípios (Fecam), José Cláudio Caramori (PSD), que promove hoje e amanhã, em Florianópolis, uma reunião com cerca de 300 prefeitos do sul do Brasil para discutir os problemas financeiros.
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