O prefeito Márcio Búrigo (PP) reassumiu hoje com um problema dos grandes para resolver. Terá que demitir cerca de 1,2 mil funcionários, por ordem judicial. Somente da área da saúde, são cerca de 400. Educação e Obras são outros setores duramente impactados. Márcio vai ao Fórum hoje tentar negociar com o Judiciário uma saída. "Com todas essas demissões vamos inviabilizar os serviços públicos", afirmou, em visita à Rádio Eldorado nesta manhã.
A decisão tem base em falta de concurso público nos últimos anos, e diz respeito às gestões de 2004 para cá. Márcio contou que há casos de servidores que estão há 15 anos nos quadros e precisarão ser desligados, e que entre os demitidos estarão 60 médicos.
Márcio reconheceu, ainda, o risco de começar a atrasar salários do funcionalismo, com base no agudo decréscimo dos repasses federais. E comentou que está tranquilo em relação à denúncia formalizada pelo Ministério Público referente ao contrato com a empresa Prosul. "Precisávamos elaborar projeto para o rio Criciúma, a Prosul ganhou em um certame legítimo. Não houve nada irregular", garantiu.
O prefeito anunciou, também, a instalação do Gabinete de Gestão Integrada para os próximos dias e que segue em análise a constituição da Secretaria de Segurança Pública do município. Na foto, Márcio Búrigo espiando a capa do Jornal da Manhã de hoje, que apresenta como manchete o retorno dele à prefeitura nesta segunda e o julgamento de quarta-feira, que pode devolver o mandato ao ex-prefeito Clésio Salvaro.
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