segunda-feira, 13 de abril de 2015

A mini microscópica reforma de Raimundo Colombo

É certo que cortar 56 cargos no governo do Estado não resolverá problemas. Não permitirá que a Via Rápida seja concluída, ou que o Hospital São José seja viabilizado, ou que a Barragem do Rio do Salto saia do papel, ou que a Interpraias deixe de ser a maior piada de obras da história catarinense... mas é um começo.

Este, 56 cargos cortados, é o tamanho da primeira etapa da reforma que o governador Raimundo Colombo apresenta. O governo propõe a fusão da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado (Agesc), com a Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico (Agesan), e a consequente criação da Agência de Regulação de Serviços Públicos (Aresc).

O governador entende, conforme matéria do jornal Notícias do Dia, que o serviço público vai melhorar com a nova agência, aprimorando a fiscalização. Seja como for, é uma reforma sutil demais, quase inexpressiva, perante ao gigantesco monstro da burocracia estadual, ainda altamente aparelhada com as secretarias regionais e o peso do relatório do Tribunal de Contas do Estado, com o peso do mesmo sobre a mesa do governador. Ou a faca passa logo em uma segunda etapa que deve ser breve, ou, ao final das contas, a reforma de Colombo virará uma micro pílula dourada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário