segunda-feira, 6 de abril de 2015

Para provar inocência, presidente deixa ASTC

Foram dois anos polêmicos estes últimos, desde abril de 2013, com Giovanni Zappelini na presidência da ASTC. E o ciclo está acabando. Ele próprio confirmou hoje, no Manhã Eldorado, que deixa a pasta "para poder comprovar inocência". Zappelini está se referindo à denúncia que o Ministério Público encaminhou na semana passada, citando ele, o vereador Ricardo Strauss (PP), e alguns servidores, como envolvidos em má gestão de recursos do estacionamento da Festa das Etnias de 2013. "Estou seguro, não há irregularidade alguma. Mas estando fora da ASTC vou poder me defender melhor e deixar a Justiça e os funcionários da ASTC bem tranquilos", frisou.

Assim, Zappelini assumirá como vereador. É o primeiro suplente do PP na Câmara, e ocupará a cadeira hoje com Strauss, justamente outro citado na denúncia do MP. Questionei o presidente, na entrevista desta segunda-feira, na Rádio Eldorado, se não houve imperícia, mesmo sem má fé, no trato com a arrecadação do tal estacionamento. "Negativo. Naquele ano arrecadamos inclusive mais do que nas festas anteriores com o estacionamento, usamos os nossos funcionários". Nos eventos posteriores, para evitar novas dores de cabeça, o sistema de cobrança mudou novamente, sendo centralizado em um guichê.

De saída da ASTC nas próximas semanas, até que o PP encontre um substituto, o que não está fácil achar, Zappelini vai fazendo um balanço desses dois anos. Ele considera que houve avanços na mobilidade, com a resolução de gargalos no trânsito, citando as regiões do City Club, igreja da Próspera e o cruzamento defronte à Rádio Eldorado, bem como o conserto das escadas rolantes do Terminal Central, que está começando nesta semana. Os recentes embates públicos com a Guarda Municipal, nos quais Zappelini entrou, se tornaram problemas para o prefeito Márcio Búrigo. O presidente chegou a proibir o acesso de guardas municipais fardados à sede da ASTC, citando que os mesmos "poderiam ir lá resolver seus problemas burocráticos em horários de folga". O prefeito teve que, na semana passada, entrar em campo para apaziguar os ânimos.

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