sexta-feira, 24 de abril de 2015

Sem luz no fim do túnel na Carbonífera Criciúma

O que vinha ruim, piorou. A crise da Carbonífera Criciúma ganha contornos mais dramáticos. Há quem aposte que ela não sobrevive mais que 15 dias. Sem jazidas para explorar, sem crédito e com pesadas dívidas, o colapso financeiro parece que infelizmente chegou. Algo muito ruim, afinal são postos de trabalho que vão fechar, e muito em breve.

A sexta-feira começou com os funcionários parados na unidade de Forquilhinha. Ninguém "baixa a mina", ninguém das funções de solo adentra o escritório, atividades totalmente paradas. A razão principal, o atraso de salário, que deveria ter sido pago no dia 20. O atraso nem é tão substancial, de quatro dias, mas é um acúmulo do cansaço, da fadiga e do temor dos trabalhadores.

E, de mais a mais, correm nos bastidores cálculos apontando que as dívidas da Carbonífera Criciúma, com fornecedores e tudo mais, chegam a R$ 130 milhões. O número não é oficial, muito menos confirmado pela empresa, mas justifica esse cenário de terra arrasada que não se resume a quatro dias de salários atrasados, mas sim se relaciona a uma bola de neve enorme, gigantesca, que só cresce.

Nenhum comentário:

Postar um comentário