sábado, 21 de março de 2015

Ah... uma vara de marmelo no lombo!


Portal Engeplus noticia, no início da noite deste sábado, que um grupo de quinze arruaceiros estava promovendo baderna no Centro de Criciúma. Segundo a querida colega Cyntia Amorim, em suas linhas no Engeplus, os baderneiros furtavam lojas e causavam todo tipo de transtorno enquanto uns trabalhavam, outros compravam, outros passeavam.

As pessoas de bem, maioria, precisaram mais uma vez apenas assistir, sem poder de ação, esta absoluta, inconsequente e catastrófica minoria. O que os torna catastróficos? Eles são o futuro do nosso Brasil, por uma simples razão: os quinze são menores. Ou seja, a Polícia Militar, que até os catou depois de perder tempo correndo atrás deles, não tem o que fazer. Nem um necessário cascudo pode ser dado pelos PMs, sob pena de enfrentarem a pesada mão da lei que protege os mini delinquentes e seus omissos ou ordinários pais.

Nos meus tempos, fazer bagunça num fim de tarde de sábado significava sair correndo por aí subindo em árvores para catar frutas - eu era dos piores nessa "escalada" -, ou no máximo da nossa ousadia, tocar uma que outra campainha e sair correndo. Isso era o cúmulo da "arte juvenil", e digno de umas justas palmadas. Pois hoje em dia os moleques correm ruas, furtam lojas e ainda saem de bacanas, sem o mínimo de vergonha na cara, dizendo que "diblaram" a polícia.

Olha, se minha geração, que ousava tocar campainhas e catar bergamotas e laranjas por aí, tomava palmadas, cintadas - antes do famigerado ECA -, e deu no que deu, ou seja, somos eleitores ruins, elegemos corruptos, compactuamos com bandalheiras e tal, imagino o que será do Brasil daqui a uns vinte anos, quando esses trombadinhas de agora estiverem no nosso lugar. Que saudades do tempo que tocar uma campainha e sair correndo era o nosso rolezinho. Hoje os barbados furtam lojas. E ai do pai ou da mãe que os colocarem nos seus devidos lugares com uns merecidos safanões. Afinal, eles são "de menor"... Ah, leiam a notícia no Engeplus, não me deixem ficar estarrecido sozinho.

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