
O quadro
Márcio Búrigo é natural candidato à reeleição. Conta com um vice do PSD. O nome natural hoje é o da vereadora Tati Teixeira. E mais, Márcio estaria esperando do governador Raimundo Colombo a retribuição - já que as verbas estão emperradas -, com o apoio em 2016, com o gesto político que teve em 2014, de contrariar inclusive o seu partido.
E Márcio quer o PDT. Mas no PDT, há quem queira Clésio Salvaro, com o convite já assoviado de uma vaga de vice-prefeito para o vereador Ricardo Fabris. Os personagens não confirmarão publicamente, mas é o desenho que se faz. A grande incógnita está na cabeça de chapa. Se Clésio puder concorrer, a chapa está engatilhada, com Clésio e Fabris. Se não, o empresário Flávio Spillere será convencido pelo ex-prefeito a aceitar a empreitada.
A deputada Geovânia de Sá dificilmente vem concorrer a prefeita pelo PSDB, por dois fatores: quer cumprir o mandato de deputada federal, que vem exercendo bem por sinal, e não está lá muito afinada com Clésio, em um desgaste que começou ainda nas eleições. Há quem diga, inclusive, que Geovânia estaria apenas aguardando a fundação de algum novo partido para saltar do ninho tucano, no que francamente não acredito.
O PMDB ensaia a candidatura do empresário Olvacir Fontana. Se ele, que nem filiado está, não aparecer com dois dígitos nas pesquisas internas até setembro, dificilmente se arriscará. O deputado Luiz Fernando Vampiro Cardoso vem apostando em Fontana, mas estaria disposto, se houver o aval do PMDB estadual - e haverá -, a ir para o sacrifício. Por mais que esteja minguando a cada eleição em Criciúma, o PMDB vai ter candidato.
O PT vai na mesma linha. O empresário e presidente municipal do partido, Fábio Brezola, é candidatíssimo. Já se porta como tal, desde a eleição suplementar de 2013. E o que lhe deu empolgação foi justamente a votação colhida no pleito extra: 10,26%, contra 11,89% do deputado Ronaldo Benedet (PMDB), o segundo colocado. Enfrentará a mesma dificuldade que o PT estadual teve em 2014, encontrar um parceiro para a disputa local. Chance grande de chapa pura.

E como as pequenas siglas deverão lançar uns dois ou três candidatos, como tem ocorrido nas últimas eleições, o horário eleitoral gratuito do próximo ano deverá ser povoado por até sete ou oito candidaturas ao Paço. Isto se a reforma política, antes disso tudo, não vier com prorrogação dos atuais mandatos, ou eleição de prefeito para apenas dois anos, visando a coincidência futura dos calendários.
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