terça-feira, 31 de março de 2015

Criança que faz criança, não é criança...

Com a pesada e profunda frase acima, o vereador Moacir Dajori (PSDB) trouxe para a Câmara de Criciúma o debate do dia em Brasília, a possível redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou, por larga maioria, a admissibilidade da PEC.

"Criança que faz criança, não é criança", lascou Dajori, quando na tribuna gastava alguns verbos para contextualizar a discussão federal. O vereador tucano entende que já é possível reduzir a maioridade para os 14 anos, algo totalmente fora de cogitação, ao menos por enquanto. "As leis sempre chegam atrasadas no Brasil. Vão baixar para 16, quando deveriam baixar para 14 anos", disparou.

A partir daí, o óbvio e repetitivo debate sobre o CASE em Criciúma. A velha cantilena dos terrenos, fulano que ofereceu, ciclano que quer vender, Prefeitura que não definiu. Uma novela chata, enfadonha, repetitiva, enquanto isso delinquentes continuam assaltando, estuprando, matando, e nada com eles acontece, não só pela complacência da lei, mas também pela falta de estrutura básica para defender o cidadão de bem. O CASE, ou a falta dele, é a prova maior da desunião política, da falta de prioridades e de projeto de futuro que reinam nesta pobre Criciúma. Mas o CASE é conversa, aqui no blog, para mais adiante. Com a saliva gasta nesta e em outras sessões, já teríamos levantado e rebocado alguns CASES na pobre Criciúma...

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